Ventres novos
Bela menina-mulher,
O que fazes?
Sempre tentas se esconder, como se possível fosse,
Porque não olhas os males feitos como lição?
Olhares, pensamentos,
Como imaginar uma tão bela passada criança,
Que jaz mulher em pensamentos e memórias,
Já que com tão pouca idade decidiu contorcer as regras.
Onde estaria a inocência?
Talvez houvessem sido deixadas para os ursos de pelúcia, ou para as bonecas,
Bonecas que um dia fizeram-se passar por meninas
Agora se encontram olhando de cima do guarda roupa seu sofrimento.
Como se lembrar de uma imagem tão vazia,
Agora perdida entre boatos e cochichos,
Por ser uma tão jovem vida a carregar dentro de si uma vida nova
Não há como voltar atrás, o tempo vai correr, inevitavelmente.
Por mais que alertada houvesse sido, não foi a primeira e nem será a ultima,
Mas com certeza sofrida em sua essência,
Mas essas são somente lembranças de um futuro que já aconteceu,
Já sabemos o fim desse conto.
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