domingo, 14 de agosto de 2011

Para minha amiga Ely ESTRELA
(Raquel Márcia Pipino)
Arroz marroquino
Mochila nas costas
Sim, sim, não, não
Amor pelos cães
Cuidado com as plantas, com o céu, com o mar, com a terra, com os homens.
Sensível a ponto de chorar de emoção ao ler um texto árido, mas forte e decidida.
Não dizia: fazer depois, deixar para mais tarde.
Dizia: sim, vamos! Vou fazer!
Minha amiga bambambã em tudo, principalmente na dedicação, na arte de me acompanhar e me ouvir e me apreciar... assim... de graça
Mesmo eu não sendo bambambã em nada,
 apenas uma paulistana perdida no Recôncavo...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AS FLORES
(Rafael Moreno. 7º ano (6ª série) do Ensino Fundamenta)


POEMA – VIOLÊNCIA
(Ana Verena, Antônio Flávio, Flora Havena e Luyne - 1º A E.M.)
Para que tanto desamor?
Para que tanta violência?
Um mundo sem igualdade,
Sem paz e sem consciência.
As pessoas vão matando,
Sem nem ter uma razão
A violência está comum
Para os povos sem coração.

Destruindo famílias e lares
Acabando com a sociedade
A violência está presente em todos os lugares
Seja criança, velho, qualquer que seja sua idade,
Todos sofremos as consequências
Desse mundo cheio de maldade.

Contra a violência, todos nós devemos lutar.
Para se obter uma sociedade melhor
Basta apenas se conscientizar
Faça a sua parte
Só assim com esse mal, iremos acabar
Realengo
(Ive Peixoto Gonçalves, Iran Alves da Silva Ramos, Gabriel Nery Lopes, Mayane Santa Ines Oliveira -  1º C)
7 de abril de 2011, um sentimento de tristeza
Habitou os corredores vagos de uma escola.
O motivo era um coração desprezado
Pela dor e sofrimento do passado.

Da pior forma veio fazer justiça
Com dois revólveres em punho,
Deu início ao tiroteio
Aumentando o desespero.

A correria começou inundando aquele dia com imensa dor
Mães assustadas viam sangue escorrendo pela escada
A morte levava seus filhos e elas não podiam fazer nada.

As lágrimas derramavam pelos rostos preocupados
Por terem perdido quem tanto era amado
Nada poderia se fazer
Pois o que já havia passado não poderia se reverter.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fantoches de pano ruim
(Giovanna Ramos,Amanda Sanches,Marília Souza e Alanna Souza – 1º C)


Procurando uma saída,
Eu tento ver uma luz que mostre a direção,
Tento sair da escuridão

Eu sei que eles mentem
Eu sou apenas um fantoche,
Nós somos robôs comandados,
Bonecos empilhados

Eu ainda tento ver a luz que mostra a direção
Eu não sei se sairei da escuridão
Eu corro,eu caio,mas,não vejo a luz
É luz da esperança que alimentará minha confiança
Esperança que é destruída quando assisto jornal

Assassinatos, roubos e sequestros,
Estamos cada vez mais loucos,
Loucos por lucro,
Loucos pelo dinheiro

E tudo o que somos e fomos
Indiscutivelmente ainda seremos,
Fantoches de pano ruim











O outro panorama da África
(AMANDA CAYTLIN, NATÁLIA ALMEIDA, RAMON REIS E RODRIGO REIS – 1º C)

Um novo destaque para África
  Acaba de surgir em meio da pobreza
  Para desolar seu povo ainda mais
  Que já vivia em condições de desespero
  Agora enfrentando perigos letais

Com intensidade deu início o Egito
  À onda de rebeldia e guerras
  De pessoas presas por um regime opressor
  Que matinha por anos no poder um ditador
  Do qual empenharam-se para se libertar
  Alcançando seus objetivos, o problema agora é o Muammar


Como moda o movimento se alastrou
  E vários países ele atingiu
  As populações questionaram a liberdade
  Na Líbia isso ocorreu com brutalidade


Exigiram a renúncia de Kadhafi
  Com a tomada de partes da Líbia
  Os revolucionários não desistem
  E o ditador permanece firme em Trípoli

A ONU tenta diplomacia
  E a OTAN domina a ação militar
  A aliança ocidental bombardeia a região
  Para controlar a situação


Através da TV estatal
  O ditador resiste, faz pronunciamentos
  Deixando “seu” povo ainda mais triste
  Quando acabará?
  Não se sabe exatamente
  Apenas que em uma fortaleza inalcançável o responsável está.

Ventres novos
Bela menina-mulher,
O que fazes?
Sempre tentas se esconder, como se possível fosse,
Porque não olhas os males feitos como lição?

Olhares, pensamentos,
Como imaginar uma tão bela passada criança,
Que jaz mulher em pensamentos e memórias,
Já que com tão pouca idade decidiu contorcer as regras.

Onde estaria a inocência?
Talvez houvessem sido deixadas para os ursos de pelúcia, ou para as bonecas,
Bonecas que um dia fizeram-se passar por meninas
Agora se encontram olhando de cima do guarda roupa seu sofrimento.

Como se lembrar de uma imagem tão vazia,
Agora perdida entre boatos e cochichos,
Por ser uma tão jovem vida a carregar dentro de si uma vida nova
Não há como voltar atrás, o tempo vai correr, inevitavelmente.

Por mais que alertada houvesse sido, não foi a primeira e nem será a ultima,
Mas com certeza sofrida em sua essência,
Mas essas são somente lembranças de um futuro que já aconteceu,
Já sabemos o fim desse conto.