domingo, 1 de maio de 2011


O Atroz
(Giovanna Ramos - 1ºC)

Se vistes além da minha aparência
Veria a imensa tristeza que habita meu coração
Choro desolado por inúmeras noites frias
Esperando que apareça a minha salvadora

Despedaçando cada vez mais
Definho aos poucos
Perdendo a essência de minha alma

Torno-me cada vez mais desumano
Me perco nessa ação cruel
Só a casca que define o meu ser
 
Então, caso veja a bela criatura que eu era
Avise-a que é questão de tempo
Para que ela vá para o lado obscuro
Para que ela se perca no mundo das sombras.
MAIS UMA VEZ APRENDENDO
(Romilson Calixto de Araújo Filho)

A serenidade dos dias que se atalham na aurora,
 Tropeçam nos silêncios momentâneos da solidão.
 Nunca é tarde para viver nossos instantes de sol.
  De nada vale a metafísica da indiferença sem as sensações.
  Os dias seriam perdidos caso não houvesse o recomeço.  
Cada passo produz um som na linha do horizonte.
  Dizer-se completo é uma ilusão.
  Quanto mais se sabe das dores do mundo,
  Mais se aprende a viver.